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  • Foto do escritorPaloma Galvão

Expressão de gênero

Atualizado: 5 de mai.

A forma como nos expressamos na sociedade diz muito sobre nós. Desde o comprimento do nosso cabelo, as roupas e acessórios que usamos, as modificações corporais até a forma que agimos, estão dentro de um padrão de gênero.

Normalmente, atribuímos definições sobre o que é feminino ou masculino. Vestidos, salto alto, brincos, cabelos compridos e unhas pintadas são geralmente considerados como parte do universo feminino. Já bermudas, bonés, cabelos curtos, pelos em excesso são considerados masculinos.

Porém, existe o meio termo, mulheres podem usar cabelo curto, não pintar as unhas ou não usar salto alto e mesmo assim se sentirem mulheres. Homens podem usar saia, se depilarem ou usar cabelo comprido, e não deixam de ser homens.

Chama-se de binarismo esta "caixinha" na qual fomos colocados de que só existe ou homem ou mulher. Mas e quem não se identifica com nenhum deles, sendo então, neutro ou não-binário?

A essa forma de expressão ambígua, que causa estranheza por não conseguirmos definir se determinada pessoa é mulher ou homem, damos o nome de androginia. E pessoas com essas características geram desconforto em quem não está acostumado com esta diversidade. Nossa sociedade ainda carrega uma visão muito conservadora e o que sai desse padrão gera desconforto.

Vale ressaltar que essa forma de se expressar não está totalmente relacionada à orientação sexual/afetiva, ou seja, se um homem se expressa de forma mais feminina, não significa que seja gay, assim como a mulher que se expressa de forma masculina não é necessariamente lésbica.

Independente de por quem você se atrai, todos temos a liberdade de nos expressarmos da forma que sentimos mais confortáveis, e não há problema algum nisso, exceto o preconceito e a violência que acabam ocorrendo por causa da intolerância de algumas pessoas que não aceitam a diversidade.

Muito do sofrimento psicológico que essas pessoas relatam na clínica não é por causa da forma como se expressam, e sim pelo julgamento da sociedade, que ainda mostra dificuldades de aceitar o que é diferente. Por esta razão, fazer terapia pode ajudar a melhorar a autoestima e promover o empoderamento pessoal, ajudando a lidar com pessoas e situações difíceis.


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