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  • Foto do escritorPaloma Galvão

Entendendo a assexualidade

Atualizado: 5 de mai.

A Semana Assexual ou Semana da Consciência Assexual é uma campanha internacional que acontece no final de outubro e é dedicada a promover conscientização e educação a respeito da assexualidade, a fim de dar maior visibilidade a essa população. E por que trazer este assunto à tona?



Porque ainda se tem muito preconceito e falta de conhecimento sobre este assunto. A assexualidade é uma orientação sexual, ou seja, está relacionada com a forma como a pessoa se atrai. No caso dos assexuais, eles não sentem atração sexual e/ou romântica, ou seja, a forma como vivem seus relacionamentos é diferente da forma que acreditamos ser o padrão. Dentro da comunidade assexual, existe uma piada que ilustra bem esta situação, que é “Sexo? Prefiro bolo!”. Agora fica mais fácil entender a imagem deste texto, né?


É importante ressaltar que a assexualidade é apenas uma característica do indivíduo, não sendo um distúrbio mental, desequilíbrio químico, medo de intimidade, celibato ou abstinência. Se fosse uma disfunção, traria sofrimento para a pessoa. Logo, se ela se sente bem e o fato de ser assexual não a afeta, não há motivos para classificar como uma doença.

Segundo estudo feito na University Of South Dakota, nos Estados Unidos, o espectro assexual tem duas orientações: orientação sexual e orientação romântica, que parecem a mesma coisa para algumas pessoas, porém são conceitos diferentes e não estão sempre interligados para os assexuais. Algumas pessoas assexuais podem querer se relacionar romanticamente com pessoas do mesmo sexo ou não. Outros preferem amizades coloridas ao invés de relacionamentos. Alguns experimentam excitação e outros se masturbam sem ter interesse em fazer sexo com outra pessoa. Algumas pessoas não querem ter contato sexual, enquanto outras podem se sentir “neutras em relação ao sexo”. Já outras pessoas se envolvem em um contato sexual para obter uma conexão emocional. Ou seja, existe uma variedade de configurações que a pessoa pode se identificar, não existe um jeito padrão.


E como a terapia poderia ajudar uma pessoa assexual?

A terapia com um psicólogo pode ajudar no fortalecimento pessoal para que o indivíduo aceite melhor suas escolhas e lide com as pressões sociais e seus conflitos internos, segundo a psicóloga e educadora sexual, Rosângela Corrêa, já que o que mais afeta essas pessoas são a falta de informação e a discriminação vindas de outras pessoas pelo estilo de vida que levam.


Fontes: https://www.vittude.com/blog/assexualidade/

https://inpaonline.com.br/blog/assexualidade/

Imagem:https://aminoapps.com/c/comunidade-lgbt/page/blog/simbolos-da-assexualidade/6P3G_x8dCzu6MwM2YzEGvemeb6G2063zogX

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